Pela primeira vez falando de uma fotografa japonesa aqui no blog, nunca é tarde pra expandir os horizontes, certo?
Do ''kawai'' (coisas fofas) ao grotesco, surreal e até mesmo debochado, a transformação que a Izumi Miyazaki faz de coisas opostas, é como se o tempo parasse no exato momento onde a água está sendo transformada em vinho. Esse transe entre o belo e o repulsivo, vem de um olhar distorcido entre o real e o imaginado, e as fotos captam a beleza desses pensamentos, na grande maioria estranhos.
Algo marcante na composição de cena de Izumi, é o compromisso com a criatividade. Com um senso nato em procurar algo único, o maior medo é acabar imitando outros, pertencer à um grupo, uma categoria que possivelmente limitaria sua imaginação à um nicho. Claro que nessa busca, inevitavelmente, é natural cair em definições e estilos já estabelecidos, além de conceitos já abordados. No entanto, essa ânsia pela unicidade é o que basta para se diferenciar, afinal, ainda que sejamos os mesmos, não somos tão iguais.
Sem uma mensagem visível em suas fotos, Izumi tira inspiração do cinema, como é o caso do filme Amélie, e também do artista japonês Miwa Yanagi (onde todas as mulheres tem a mesma expressão sem personalidade), e até mesmo o trabalho do fotógrafo americano Alex Prager.
O único intuito é atingir pessoas que também possuem a imaginação criativa, liberdade de pensamento. Você tem?
Fonte:CNN Style
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