Pronto. Não tenho mais motivos pra sair de casa, Ushio to Tora prometeu não devolver mais minha vida.
Ushio to Tora está em terceiro lugar no meu atual pódio da temporada. Mas ele tem todas as qualidades para estar no topo de favoritos de qualquer um. O motivo? Muito simples. Ushio to Tora não só une o novo com o velho, como também mescla o útil ao agradável. Será ele um Inuyasha dos tempos modernos? Eu não sei. A única coisa em que acredito é que ele me traz uma sensação nostálgica, tão simbólica, que me faz simpatizar por ele logo de cara. Só pela aparência e narrativa. Eu não li o mangá do Fujita Kazuhiro que ganhou até prêmio em 1992, mas já tenho a impressão que posso esperar coisas boas da história. O OVA de 1993, embora não tenha tido o público que merecia na época por questões que desconheço, tem chances de conquistar os telespectadores mais jovens. Ele não é tão aparecido com o Kyoukai no Rinne, porém, ele me faz lembrá-lo no quesito de história sobrenatural com pitadas de humor. Até onde eu saiba, isso tem dado certo, por esse motivo Ushio to Tora tem chances de conquistar esse mesmo público. Mas eu vou um pouco mais além, e digo que ele vai ser melhor, só que nós sabemos que coisas fora de moda pode significar um suicídio. Infelizmente.
É extremamente cabível ao momento que eu comece elogiando o estúdio MAPPA pela excelente dedicação imposta nesse primeiro episódio. Eu pude ver um anime atual com toda a simplicidade da essência original do mangá e OVA. Isso não é uma coisa fácil de se fazer. O combo de elogios continua quando paro pra pensar na delicadeza e respeito que os produtores tiveram em manter a história de origem, já que ao meu ver, se fosse para mexer no roteiro com intuito de agradar os otakus debiloides, teríamos com certeza um episódio de muitas apelação. Claro, durante o percurso, é bem provável que a história sofra essas pequenas alterações, afinal, querendo ou não, se trata de uma adaptação, algumas coisas podem ficar de fora, é natural. No entanto, o final, a conclusão geral que é o mais importante, vai ser o mesmo. Porém, não vamos ficar preocupados com o desenrolar da história, se ela vai fugir muito da proposta e coisa do tipo, porque fiquei sabendo que ela terá 3 cours, ou seja: só vai terminar na temporada de inverno de 2016. Até lá, muita coisa do mangá dá pra ser adaptada, como também muita novidade pode surgir. Eu tenho um palpite que vai ser uma fusão das duas coisas.
O personagem principal Ushio Aotsuki é extremamente carismático, sabe intercalar seriedade com aleatoriedade. Possuindo todos os trejeitos de personagens da década de 90, Ushio não está sozinho na história. Ele possui duas amigas, a Nakamura Asako e a Inoue Mayuko, que ao que parece, vai dar as caras na série muitas vezes ainda. Pode ser que seja uma brecha pra colocar piadinhas pervertidas, vai saber. Se antigamente já possuía um momentinho ou outro pra zoar, como o Yusuke fazia com a a Keiko algumas vezes em Yu Yu Hakusho, pode ser que exista esse temperamento por aqui. Até um pouco mais exagerado (no sentido de mais vezes), já que os animes de ontem e hoje evoluíram, querendo ou não. Mas o grande centro de tudo, foi o demônio Tora, que será a espécie de Pikachu do Ushio, numa versão mais sobrenatural e medonha. Juntos, eles terão que desviar dos monstros fantasmas que aparecerem em seus caminhos. Prevejo um amadurecimento de personagem em três, dois, um ...
Mitologia complexa, personagens agradáveis, confrontos interessantes e uma história compridinha. Se você tiver saco pra ignorar os clichês antigos bem como o visual - caso você prefira o mais moderno - você pode se divertir e muito com Ushio to Tora. Agora, se você não vê problema nisso, assim como eu não vejo, esse anime será um prato cheio. Me diverti muito com esse primeiro episódio e nem consegui ver o tempo passar; isso é um sinal de uma boa estreia para mim.
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