Animes e Mangás: Como Tudo Começou? #03 [Final]


Senta que lá vem história!

É, eu sei. Demorei pra continuar com nossa aulinha, mas antes tarde do que nunca, certo? Confesso que esqueci completamente que tinha começado essa série de posts aqui, só fui lembrar há poucos dias quando recebi um e-mail perguntando sobre.  Resolvi então, terminar o que comecei. Prepara-se para ler a terceira e última parte do quadro ''Animes e mangás: como tudo começou''. Nesta postagem você vai saber mais sobre o termo kawai, como Osamu Tezuka, Shotaro Ishinomori, Go Nagai, Naoko Takeuchi, CLAMP e vários outros artistas conseguiram popularizar os animes e de que forma o mercado consumidor entrou na história.

Antes de mais nada, recomendo que você leia a parte 01 e 02 antes de ler esse terceiro para refrescar a memória. Beleza? 
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Onde é que a gente paramos mesmo? Ah é, aprendemos sobre o termo otaku. Agora é hora de sabermos mais sobre a palavra Kawaii. Você já deve ter noção do significado dela, mas talvez não tenha a consciência de como ela se originou. Pois bem. 

Sabemos que o japão respira glicose através dos animes e mangás. E isso não vale só para crianças, mas também para homens que já possuem pêlo no saco e mulheres bem crescidinhas. Essa fascinação possui um nome: Kawaii. Ela remete à algo fofinho, pequenininho e bobinho. Só de ler essas palavras que terminam com ''inho'' já me deu tontura. Enfim.  

Inocência, simplicidade, e doçura. É um comportamento considerado infantil, no entanto, isso não tira o mérito atraente e bonito da coisa. Essa gíria, sem dúvidas, é a mais utilizada no Japão. Segundo Sharon Kinsella, pesquisadora da Universidade de Cambridge, o fenômeno kawaii como o conhecemos se iniciou em meados dos anos 70, quando surgiu concomitantemente o crescimento da moda fashion infantilizada com uma moda entre as adolescentes japonesas de escrever cartas e bilhetes com letras arredondadas e pueris. O interessante é que esse comportamento não partiu da mídia, geralmente acusada de criar todos os modismos infanto-juvenis, mas sim de uma escrita underground durante o processo de romanização dos textos japoneses.

As jovens japonesas passaram a desenvolver a Kawaii Handwriting, que como é escrito verticalmente, sofreram transformações, pois, o que era escrito com variações na espessura do traço no processo de escrita, passou a ser feita apenas de lapiseira, para assim manter o traço fino, mais arredondado, infantilizado, mesclando o texto com o idioma inglês, utilizando-se de katakana, corações, estrelinha e emoticons desenhados aleatoriamente. As escolas ficaram encarregas de proibir isso, uma vez que era extremamente difícil de ser lido. Mas tudo foi em vão, os anos 80 trouxeram o auge dessa moda, alguns exemplos disso são as mudanças de pronúncias de palavras, que se tornaram bem infantilizada.

Assim como muitas modas passaram por uma rebelião, os jovens contra o tradicionalismo do idioma e a cultura milenar japonesa, resolveram abraçar a cultura ocidental (principalmente a americana e a japonesa). O estilo mais livre permitia uma relação mais íntima com a linguagem e facilitava a expressão dos sentimentos. Tanto que muitos slogans e refrões são escritos em inglês ou francês. Quando o hábito começou a ser assimilado por estudantes mais velhos, percebeu-se que o ato estava menos ligado à uma inabilidade em escrever do que a uma expressão juvenil, contida no contexto onde os japoneses, influenciados pela mass-media e pelo universo publicitário, passaram a jogar a cultura tradicional para escanteio entre os anos 60 e 70.


A caligrafia é portanto, a gênese do monstro. O Kawaii não se expressa apenas na aparência infantil e frágil, mas no comportamento. Meninas com comportamento kawaii aparentam a maioria dessas características: passividade, vulnerabilidade, carência, desamparo, impotência. São doces e genuínas. Entortam os joelhos, fazem biquinho, olham de baixo para cima desnorteadas, batem o pé e falam com voz doce, beirando a tolice. Até mesmo na escola, o processo de padronização com uniformes de marinheira, dão todo um toque infantilizado apenas com uma presilha, ou o simples detalhes de amarrotar uma meia. 

O que dá sustentabilidade para tudo isso, é o fato de que o japonês se sente imensamente atraído por isso. O que dá suporte à cultura kawaii é a noção romântica da infância como período puro, intocável, sem maldade. Yuuko Yamaguchi, gerente geral do departamento de character-design da Sanrio, diz que a estética kawaii cristaliza a vontade do japonês de nunca querer crescer, de permanecer no estágio infantil, de não abrir mão da candura, uma vez que a vida de adulto no Japão, mais do que em qualquer outra cultura, é um tempo extremamente penoso, de muitas responsabilidades e pressões.

Concluindo: A cultura kawaii é então uma rebelião juvenil, uma recusa de cooperação com os valores sociais vigentes e com a realidade japonesa. Diferente da juventude ocidental que usa a insinuação sexual como meio de afirmação de maturidade e independência, os jovens japoneses caminham no sentido oposto, enfatizando sua imaturidade e incapacidade de lidar com as responsabilidades da vida adulta.

Não vamos esquecer também que a situação não se restringe apenas a esse mundinho de algodão doce, mas ela abrange igualmente aos campos sexuais. O padrão kawaii é o padrão de beleza dos japoneses, inclusive dos pais de família. Nada mais natural que o cidadão adorar a beleza infantilesca daquela cantora pop poucos anos mais velha que sua filha. Cantoras pop, aliás, que tentam enquanto podem simular menos idade do que realmente possuem (até não conseguirem mais e serem forçadas ao ostracismo). Muito diferente do ocidente, onde as mulheres forçam a barra na tentativa de mostrar mais maturidade e sensualidade do que realmente possuem. O fenômeno Lolicon (Lolita Complex) é um problema social no Japão, e práticas inusitadas são frequentes, como o Enjo Kosai ou a venda de roupas íntimas usadas de adolescentes por correio (eca).


Engana-se quem pensa que as mulheres seguem esse padrão apenas para agradar os japoneses. Existe uma intensa vontade de permanecer livre e fresca. Por causa do seu pavor com o papel da mulher japonesa na sociedade, madura e casada, as japonesas são tomadas pelo interesse pela estética kawaii. Isso inclui o tema yaoi em questão. As Japonesas feministas afirmam que a cultura kawaii é nociva por remeter ao histórico papel de submissão da mulher no país, encorajando o comportamento passivo em detrimento do assertivo e independente, condições árdua e recentemente conquistadas no arquipélago pelas mulheres.

A resistência ao kawaii não para por aí. Jovens que não se identificam com isso, como punks e roqueiros consideram-na uma estupidez boçal. Intelectuais criticavam não apenas a passividade da geração oitentista que fugia de qualquer responsabilidade, como o hedonismo individualista e consumista no qual se refugiavam, esses herdeiros da geração de 68 que fez Tóquio tremer nos protestos estudantis. Curioso que foram justamente esses estudantes que primeiro deram sinais de regressão, quando se rebelaram contra os métodos universitários e passaram a ler mangás em detrimento dos velhos clássicos. O movimento artístico Superflat vai atacar justamente a massificação da cultura sob a estrela da cultura pop japonesa, e nomes como Takashi Murakami e Yoshitomo Nara vão apontar seus dedos diretamente para a obsessão pelo kawaii que impregnou por toda a cultura japonesa. A estética kawaii que antes era importada via globalização, ecommerce e subculturas na internet, passa a produto de exportação e encontra forte eco na Coréia do Sul, Taiwan e outros países asiáticos. Enquanto a juventude japonesa fugia do futuro que não projetava, bem como do presente que deixava de viver.


Falando agora da origem dos animes e mangás, Primeiro, vamos esclarecer que nem todo mangá tem os famosos olhos grandes e brilhantes que tantos amam. Os primeiros mangás nem tinham essa característica, que acabou se tornando a mais facilmente reconhecível dos quadrinhos e animações japonesas. Quem começou isso foi o pioneiro do moderno mangá, Osamu Tezuka, na década de 1940. Os motivos foram vários. Tezuka era fã de um teatro tradicional chamado Takarazuká, que é interpretado somente por mulheres (em contraposição ao masculino Kabuki) e no qual as atrizes usam fortes maquiagens para realçar os olhos. O criador do Astro Boy também adorava animações Disney, em especial o Bambi (de 1942) e seus olhos verticais e cheios de brilho e sentimento. Esses olhos dão muita expressividade às figuras e permitem que, mesmo num quadrinho pequeno em uma página, seja fácil identificar o que se passa com o personagem.

A resposta para a questão inicial é que olhos grandes são expressivos e o mangá é um meio onde a expressividade é uma característica essencial. O SOM DO SILÊNCIO - Onomatopeias são aquelas palavras que representam sons. Nos quadrinhos, são escritas com letras desenhadas para realçar seu efeito dramático numa história. Nos quadrinhos japoneses, as onomatopeias são usadas mais ostensivamente do que em qualquer outro lugar, sendo importantes até na composição visual e diagramação de uma página. Além das representações sonoras diferentes do ocidente (um latido é "wan wan", uma explosão é "dokan" e por aí vai), há também aquelas onomatopeias que reforçam estados de espírito, gestos ou dramatizam situações, criando atmosfera. E o exemplo mais marcante é que existe até uma onomatopeia para definir o silêncio: é "shiiin''.


Um traço comum às sociedades que passam por tempos difíceis é o de que quanto piores as coisas ficam, mais alegres e otimistas se tornam os conteúdos dos entretenimentos oferecidos ao povo. No Japão pós-segunda guerra mundial, um país arrasado onde a vida cotidiana era muito difícil, a coisa não era diferente. Nesse cenário, uma série de mangá para meninas de tom leve e despreocupado acabou ganhando destaque:Anmitsu Hime (Princesa Anmitsu) de Shosuke Kurakane. Publicada originalmente entre 1949 e 1955, a série se passa em uma versão fantasiosa do Japão feudal e narra as aventuras da princesinha Anmitsu, cujo nome significa doce defeijão com mel. Teimosa e rebelde, Anmitsu leva seus pais e professores à loucura com suas travessuras, já que se recusa terminantemente a comportar-se de maneira devida à alguém de sua posição.

Tudo é levado em tom humorístico, sempre tendo como cenário o castelo de Amakara. Um lugar repleto de alegria cheio de festas com (principalmente) muita comida. Mesmo após o seu cancelamento, a série permaneceu com seu espaço conquistado no coração dos japoneses. Tanto que, de lá até os dias de hoje, já foram realizados dois filmes, três novelas e uma série de animação com as aventuras da princesinha. Houve até mesmo um remake do mangá, feito em 1986 por Izumi Takemoto. Sem dúvida, Anmitsu Hime foi o perfeito retrato dos sonhos de uma época muito dura.


Se teve um cara que contribuiu e muito com o cenário de animes na época, foi o Ishinomori. Ele iniciou sua carreira como assistente de Osamu Tezuka, onde impressionou o seu mentor com um talento incomum para um garoto da sua idade e artista ainda amador. Mais tarde, ele decidiu seguir sua própria carreira e acabou se tornando uma lenda entre os cartunistas japoneses, sendo mais tarde conhecido como "O Rei do Mangá" em seu país de origem. Além de Tezuka, suas principais influências estão no cinema(conta-se que assistia a cerca de 500 filmes ao ano) e na literatura, em especial na ficção científica, pode-se observar claras inspirações em autores como Ray Bradbury, John Wyndham, Jack Finney, Edgar Rice Burroughs, Isaac Asimov, H. G. Wells, etc... Ishinomori foi um autor extremamente prolífico com mais de 700 títulos no currículo, o que lhe rendeu posição no Guiness Book como o cartunista com maior número de trabalhos já publicados.

Nos anos 60, seus trabalhos que mais se destacaram foram Cyborg 009 e Sabu to Ichi Torimono Hikae, os quais nunca deixou de publicar novos arcos de histórias até falecer em 1998. Outro trabalho bem conhecido foi Mutant Sabu, o primeiro a abordar o tema da parapsicologia e tendo como protagonista um garoto que usa de suas habilidades extra-sensoriais para enfrentar todo tipo de malfeitores. Na mesma linha surgiu Genma Taisen, obra realizada em conjunto com Kazumasa Hirai, famoso escritor de ficção científica conhecido no meio do mangá pela criação do Oitavo Homem. Outra obra de relevância foi Okashina Okashina Anoko, mangá repleto de muito humor que contava as aventuras de Etsuko, uma misteriosa garotinha descedente do ninja Sarutobi Sasuke, mais tarde a obra foi adaptada para TV pela Toei sob o título de Sarutobi Ecchan.


Na metade dos anos 80 surgi então o grupo CLAMP. Elas eram apenas mais um dentre milhares de grupos de garotas que se reuniam para criarem os seus fanzines. Anos depois, tornaram-se estrelas do primeiro time, conhecidas por emplacarem um sucesso após o outro. O nome do grupo roda o mundo como uma espécie de grife do mangá de qualidade, o que faz com que nenhum fã do gênero deixe de respeitar o trabalho do grupo CLAMP. Formado inicialmente por onze integrantes, o número desceu para sete e finalmente a quatro: A líder e roteirista Ageha Okawa e as ilustradoras Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi, e foi com essa formação que elas alcançaram o estrelato. Além da qualidade e da quantidade das obras produzidas, o que chama a atenção nelas é a sua versatilidade incomum. Já produziram mangás de praticamente todos os gêneros, trabalhando com aventura, drama e comédia. Isso para um público tanto masculino, quanto feminino. E de todas as idades. Por isso mesmo, não é de se estranhar que as encadernações de seus trabalhos tenham vendido mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo. Para completar ainda trabalham como ilustradoras e character designers de animês, como no caso do badalado Code Geass, da produtora Sunrise.

O poderoso Kamui Shirou tem quinze anos e carrega nos ombros um fardo digno de um deus: Decidir entre a sobrevivência ou da raça humana ou da Terra, sabendo que a escolha por uma implicará necessariamente na destruição da outra. É dessa premissa, que fala do apocalipse e do final dos tempos, que nasceu X, a mais forte e polêmica das obras do grupo CLAMP. Surgida em 1992 na revista Asuka, a série causou grande impacto ao misturar um roteiro pesado, carregado de dramas psicológicos e extrema violência, com um traço suave e delicado típico dos mangás para meninas. Mas, infelizmente para o CLAMP, não foi só o conteúdo que deu fama à X. Algumas suspensões que impediram a conclusão da série, que já deveria ter terminado há um bom tempo, também a deixaram famosa. Tudo começou em 1995, quando um devastador terremoto atingiu o Japão, deixando milhares de vítimas. Como o mangá mostrava muitos terremotos, a série ficou visada pelos leitores e a editora houve por bem suspendê-la por algum tempo.

 Logo após a volta, outro problema: Em 1997, um adolescente psicopata de quatorze anos assassinou brutalmente duas crianças em um crime que chocou o Japão. Apesar do fato não ter nenhuma relação com animês ou mangás, os políticos japoneses passaram a patrulhar a indústria do entretenimento e X, devido ao seu conteúdo, foi novamente suspensa. Finalmente em 2003, uma divergência sobre o conteúdo entre o CLAMP e a editora tirou novamente a série do ar, sem previsão de retorno. Pelo visto, apesar de as autoras afirmarem seguidamente que pretendem concluir a série, o final de X parece tão incerto quanto as profecias de Nostradamus.






Não posso esquecer de mencionar um anime bastante importante no começo de tudo: Astro Boy. Criado em mangá no ano de 1951 por Osamu Tezuka, o lendário personagem Astro Boy (Tetsuwan
Atom, no original) foi o protagonista da primeira série de animê com personagem fixo exibida pela TV japonesa, e que veio a estrear na Fuji TV em 01/01/1963. Na história, Astro Boy é um garoto robô dotado de sentimentos humanos e que usa seus grandes poderes para proteger a humanidade. Produzida pelo próprio autor, a série teve 193 episódios e foi um grande sucesso em vários países do mundo, principalmente nos Estados Unidos, onde até ganhou uma versão em quadrinhos feita por artistas locais em 1965, pela editora Gold Key. Essa serie original permanece inédita no Brasil. O público brasileiro entretanto, veio aconhecer um personagem bem parecido através de um animê exibido pela TV Record na década de 1980: O Menino Biônico (Jetter Mars, no original). 



Antes mesmo do famoso Astro Boy, a emissora TBS exibiu Manga Calendar. Tratava-se de uma serie de curtas sobre datas comemorativas  históricas dirigida por Ryuichi Yokoyama. A produção, do estúdio Otogi, estreou na emissora TBS em 1 de maio de 1961. Em sua primeira fase, com vinhetas de 3 minutos, a série foi chamada de Instant History. O título Otogi Manga Calendar veio em 25 de junho de 1962, quando as vinhetas passaram a ter 5 minutos. A primeira fase teve 312 episódios e a segunda, 54. Por ter tido o formato de documentário, com exibição de fotos e até algumas filmagens de locais históricos, muitos pesquisadores desconsideram esse trabalho como pioneiro das séries de TV em animê, colocando-o num patamar diferente, o que também não está de todo errado. E antes de tudo isso, a produção Mittsu no Hanashi (―Três Histórias) foi uma antologia de meia hora com animações experimentais de Keiko Kozonoe, exibida em 15 de janeiro de 1960 no canal estatal NHK. Essas produções – Manga Calendar e Mittsu no Hanashi – podem ser consideradas cada uma delas a seu modo (série e especial) como um ― marco zero para os animês exibidos na TV.

A luta contra a pirataria remete ao inicio da indústria da animação. Por volta da década de 1950, havia no Japão um mercado negro de filmes estadunidenses e europeus contrabandeados. Os filmes eram vendidos em rolos (já que na época nem o VHS havia sido inventado) para serem vistos com projetores. Entre os que procuravam por animações ocidentais, havia três jovens que acabaram sendo até investigados pela polícia, já que os filmes que eles compravam eram fruto de contrabando e seus nomes estavam na lista de clientes de um vendedor que fora pego pelas autoridades. Eram eles Osamu Tezuka, Shotaro Ishinomori e Leiji Matsumoto, que depois se tornariam três dos nomes mais importantes da história do mangá e do animê. Ironicamente, eles – e toda a indústria do animê – sofreriam grandes perdas financeiras para o mercado da pirataria.

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Paro por aqui. Sei que faltou muita informação, mas quis apenas frisar o mais importante. Aos poucos vou complementando-a com postagens derivadas aqui no blog. Não se esqueça de visitar os links das fontes que coloquei aí embaixo, até para se aprofundar melhor no assunto. 

Sei que não mencionei quase nada de mangás, por isso deixo com vocês o meu texto sobre o Osamu Tezuka, onde explico bastante coisa não só sobre ele, mas de como as histórias em quadrinhos se popularizaram pelo mundo. Clica aqui para ler. Por hoje é só. Vejo vocês em breve, até mais!

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