Chegou a hora da verdade.
'Achados e perdidos'' é o mais novo quadro do blog. Para conferir todos os posts lançados até agora, clica na nossa Central aqui. Sobre os episódios anteriores de Darker than Black você pode clicar aqui mesmo: do 01 ao 04 e do 05 ao 10.
Darker than Black continua mais instigante do que nunca. Cada episódio, é um degrau à cima; de história, personagens, e principalmente, universo que está sendo construído. Os episódios 11 e 12 não foram diferentes. Resumindo a história, nosso protagonista vai virar um faxineiro de um laboratório e lá descobre um algo à mais. Na primeira parte, é só diálogos, não tem jeito. Muitas conversas, e pouca ação. O clímax fica por conta do protagonista que dando sopa perante os cientistas, e aquela sensação de que ele será desmascarado é a urgência. Não achei bom e nem ruim o episódio, apenas achei muito ''reto''. Ou o melhor dizendo, muito ''vertical'', um prenúncio de que coisas maiores estariam por vir. Quase sem emoção eu diria, mas não deixa de ser interessante o fato de que às cartas foram sendo jogadas na mesa. No episódio 12 no entanto, o clima monótono continua, e é só nos minutos finais que temos a grande explosão - que na realidade não foi tão grande assim. Porém, foi muito bonito ver o protagonista sendo explorado em seu ápice, mostrando qual a visão dele perante àquele mundo - o que até então, antes essa visão sobre como ele se sentia era inexistente. Por fim, gostei desse pequeno arco, achei bem construído, um pouco mais parado que o normal, mas não deixou de entregar o principal no final que foi empurrar a história pra frente, apresentando um pouco mais sobre o que é ser um contratante na essência.
Darker than Black continua mais instigante do que nunca. Cada episódio, é um degrau à cima; de história, personagens, e principalmente, universo que está sendo construído. Os episódios 11 e 12 não foram diferentes. Resumindo a história, nosso protagonista vai virar um faxineiro de um laboratório e lá descobre um algo à mais. Na primeira parte, é só diálogos, não tem jeito. Muitas conversas, e pouca ação. O clímax fica por conta do protagonista que dando sopa perante os cientistas, e aquela sensação de que ele será desmascarado é a urgência. Não achei bom e nem ruim o episódio, apenas achei muito ''reto''. Ou o melhor dizendo, muito ''vertical'', um prenúncio de que coisas maiores estariam por vir. Quase sem emoção eu diria, mas não deixa de ser interessante o fato de que às cartas foram sendo jogadas na mesa. No episódio 12 no entanto, o clima monótono continua, e é só nos minutos finais que temos a grande explosão - que na realidade não foi tão grande assim. Porém, foi muito bonito ver o protagonista sendo explorado em seu ápice, mostrando qual a visão dele perante àquele mundo - o que até então, antes essa visão sobre como ele se sentia era inexistente. Por fim, gostei desse pequeno arco, achei bem construído, um pouco mais parado que o normal, mas não deixou de entregar o principal no final que foi empurrar a história pra frente, apresentando um pouco mais sobre o que é ser um contratante na essência.
O 13 e o 14 foi pra desenvolver a personagem Yin, que até agora não tinha ganhado tanta visibilidade na série. Gostei bastante desse passeio literal que foi feito em seu passado, contando o motivo de sua frieza, e mostrando de forma sutil seus reais sentimentos. Dou destaque para a fotografia que foi belíssima, captando toda a emoção que os episódios tinham, de tristeza e escuridão. O momento que ela toca o piano, junto com todas as cenas sobre a chuva, são provas de que o anime soube valorizar o que estava sendo exposto na história. Ouso dizer que esses dois episódios foram o exemplo mais triunfal de todo o potencial que a série tem, de casar o clima com a história magistralmente. Direção bastante acertada, os episódios foram balanceados em ritmo, e por mais que não tivesse tanta ação, e tenha se apresentado de forma apática e ''cinza'', havia um tom de insegurança pairando no ar, que segurou minha atenção em cada diálogo. Se nos dois episódios anteriores não teve tanta emoção, no 13 e 14 isso tem de sobra nas entrelinhas.
Agora sim, a série começa a tomar proporções maiores. Episódios 15 e 16, nada mais do que foi, uma junção de situações que estavam em aberto anteriormente. Diferente do estilo que estava se seguindo, à de pequenos arcos. Dá até uma sensação de season finale, tamanha o clima da série de urgência e emaranhamento por assim dizer. Gostei bastante da pegada desse dois episódios. Agora, temos a discórdia entre agencias de segurança e inteligência de várias nações, numa ''treta'' bastante interessante. Porém, o mais legal de tudo isso foi descobrir um outro lado da personagem Amber, que de fato, não se assemelha com uma vilã, e acho essa narrativa sobre ela bastante acertada, uma vez que podemos conhecer suas motivações, e seus anseios. Tirando isso, conhecemos um pouco mais sobre os personagens secundários, e sobre aquele universo. Enfim, não me estenderei muito em comentar sobre esses episódios porque estou curiosa pra assistir logo, como isso vai se desenrolar, mas uma coisa é certa: a série está indo para um bom caminho.
No episódio 17 e 18, voltamos ao formato antigo, novamente Hei está numa missão, que ao final, será cancelada. Não vi muita coisa nova, alias, me espanta a série retroceder um pouco, depois de assistir os episódios 15 e 16 , eu realmente achei que a série ia rumar à algo maior e mais significativo. Talvez, mais tarde esse pequeno arco ganhe mais significado, mas por enquanto, não consegui ver nele algo muito inédito. Não que esses episódios sejam ruins, apenas, esperava mais. Como disse, o 15 e o 16 me fizeram ficar com a expectativa lá em cima para o que viria, porém, tudo o que eu vi foi um apaziguar de acontecimentos. Repito; não foi ruim, apenas foi fora do esperado - apesar dos episódios serem dinâmicos e bem contados, com uma ritmo muito bom e tudo mais. Eu diria que foi como se eu estivesse saboreando uma comida muito boa, e no meio dessa refeição eu tivesse que parar pra experimentar algo bom mas que não se compara com o que estava experimentando.
Agora foi a vez do personagem Huang ser desenvolvido, e posso dizer com toda certeza que foram episódios maravilhosos. Adorei como o flashback da vida dele se interligou com a missão do presente à de matar a líder daquela seita religiosa, tudo se encaixou com total clareza. Alias, eu diria que essa é uma das grandes qualidades da direção desses episódio 19 e 20, tudo é muito claro, bem explicado e amarrado. Talvez, sejam os melhores episódios que eu vi até agora dessa série. Confesso, que estava um pouco 'decepcionada' (não sei se essa é a palavra certa pra definir) pelos dois anteriores onde tudo volta a ser ''quadradinho'' e formal demais, aqui também temos a mesma velha pegada de antes, só que; tem o ''algo à mais'' que estava me referindo que faltou nos episódios 17 e 18. Aqui temos questões morais sendo discutidas, como por exemplo se os contratantes tem sonhos, apesar dos diálogos serem expositivos, gostei bastante das conversas entre os personagens pois, indo direto ao ponto ou não, eram questões que faltavam pra estabelecer intimidade com os personagens, entendê-los, e também para estabelecer qual era a relação entre eles, que ainda estava como uma névoa escura ali. Tudo bem, que isso já foi discutido antes no arco da personagem Yin, que apesar de sua frieza ela têm sentimentos e tal, mas a relação entre eles também era um coisa fria. Foi visto antes que eles faziam tudo pela profissão, Huang assim como Hei chegaram a quase matar um ou outro mesmo pertencendo ao mesmo grupo, então, apesar disso não ter acontecido de fato, ainda ficou no ar uma sensação estranha. Faltava ser explorado essa relação deles, e isso, esses episódios 19 e 20 souberam saciar essa minha vontade sobre esse ponto da história.
Dito isso, super ponto positivo para Darker than Black.
Episódio 20 e 21 gira em torno da vilã Amber de novo, que antes tinha sequestrado a Yin, e agora neste, o gato Mao. Aparentemente, o sindicato quer eliminar todos os contratantes da face da terra, mas não sabemos ao certo o porquê da Amber ter deixado Hei salvar o Mao para saber todo o seu plano, espero que isso seja justificado pela frente. Mas o que é certo, é que essa garota está tramando algo. Ah, tivemos também a morte do cara do MI6 e seus associados, o que já era de se esperar. De resto, é aguardar para saber. De fato a história está avançando e tomando proporções ainda maiores, o clima de season finale batendo à porta de novo, e não há muito o que dizer novamente do que já foi dito antes. Darker than Black está fechando o cerco, agora, resta saber como a série vai fechar todas as brechas (se fechar né).
Quando eu acho que a série não dá pra ficar melhor, o episódio seguinte impressiona, pela boa direção e agilidade para entrelaçar tudo. O episódio 23, teve um pouquinho de tudo; momentos tensos, de descontração, de mistério e revelações. Praticamente todos os personagens apareceram e tiveram o seu momento ali, acrescentando algo para o que virá a seguir. Finalmente descobrimos que de fato, Amber quer fazer o mesmo que aconteceu com a america do sul lá, e Hei vai sucumbir aos seus desejos, porque quer saber do paradeiro de sua irmã, e ela é provavelmente, a única que sabe. O grupo do Hei também foram expulsos do sindicato, e ainda não há um porquê para tal, enfim, aconteceu muita coisa em poucos minutos, e o episódio me impressionou por causa disto; por mais que tenha bastante informação sendo jogada, o episódio soube mostrar com muita classe cada uma delas, não de forma corrida, mas com total calma. Essa nativa foi simplesmente maravilhosa ao meu ver.
Já o 24, foi mais um teste para ansioso, já que o episódio foi mais um daqueles de preparação, mas diferente dos outros, agora assim, parece que vai começar o momento tão aguardado. Huang aparentemente foi morto, Mao caiu fora, e do só resta Hei e Yin no portão. Enfim, também aconteceu bastante coisas, muitas delas foram explicadas em pequenos monólogos, portanto, não quero recontar tudo detalhadamente pra não me estender mais do que o necessário. Mas resumindo, foi uma preparação de terreno pra valer.
O último episódio de Darker than Black então, aconteceu os finalmente. E foi melhor do que eu esperava. Tudo fez mais sentido, o clima de completa urgência me deixou com o coração na mão em diversos momentos, de fato, teve cara de final. Adorei estar junto com o Hei em suas viagens ao passado, misturadas com algumas alucinações, o momento em que ele se vê como um shinigami negro, e depois descobrindo sua real identidade, achei de um cuidado excepcional, a sua relação com Misaki Kirihara também teve um espaço merecido ali. Gostei do final, apesar que, obviamente ainda faltou algumas explicaçõeszinhas. Não sei se isso é respondido na segunda temporada, mas eu adoraria que sim, já que a série acabou com aquele sabor de quero mais.
CONCLUSÃO
Darker than Black foi diferente do que eu imaginava, e posso dizer que me surpreendeu em alguns aspectos. Não é uma série que daria nota 10, porém, existem muitos episódios que ganham essa nota de mim fácil. Os que eu mais gostei, com certeza foram os episódios iniciais (do 01 ao 04), e também os outros mais descontraídos como o 7 e 8, 13 e 14, e as do flashback do Huang. Naquele momento onde a série tomava um rumo mais sério, eu somente via um cliffhanger gigante para o que viria acontecer depois. No entanto, o problema é que esse depois, ficou para o último episódio mesmo, por conta disso, talvez tenha soado um pouco corrido, porque eu esperava uma conclusão mais detalhada, e pelo visto isso só fica pra próxima temporada ao que me parece. Porém, isso não tira o fato que eu gostei do final, assim como da série inteira, porém, não nego que houve uma quebra de expectativa.
A série possui muitos pontos positivos, como o clima dela, que alias, foi o que sempre aguçou minha curiosidade. A mistura maluca de super-heróis, espiões e sindicatos, num pós-apocalipse, foi uma coisa bem interessante, os personagens são bem diferentes uns dos outros, não só de carácter designer, como de personalidade também. Dá pra diferenciar cada um, achei isso bem legal, porque pela primeira vez, consegui decorar com facilidade o nome de muitos personagens (risos). A animação do estúdio Bones está dentro do padrão, muitas cenas de ação não desapontam, e a trilha sonora sabe trazer o sentimento que às cenas pediam. As cores escuras são o ponto alto do anime, e carregam um tom maravilhoso para Darker than Black, porque dá a sensação de estar vendo uma história que de fato, se passa por ''debaixo dos panos''. Eu gosto muito do plot principal, mesmo que possa soar um pouco cliché, mas é curioso e divertido no fim das contas. Alias, os melhores episódios vieram dessa junção, onde apesar de haver algo sério acontecendo de fundo, existiam falas que quebravam um pouco o clima no bom sentido, e eu achei uma escolha mais do que acertada, porque trouxe uma aproximação, e aquele universo fantasioso, se tornou verossímil e muito mais compreensível com algumas cenas mais descontraídas. Os episódios que foram levados muito à sério, se tornava um fardo, e é fácil se perder na história se você não ter total concentração. Não quero dizer que são episódios ruins, mas comparados aos outros é só ''ok''.
No geral, é uma boa série sem dúvida. É excelente no que ela se propõe, mas não é nada além disso.
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PS: Sim, o ''achados e perdidos'' saiu bem diferente do combinado, mas espero que me perdoem e entendam, prometo reformular e melhorar na próxima. Ah, logo volto a comentar Cowboy Bebop aqui, num combo de vários episódios como esse pra dar uma acelerada. E também, assistirei o segundo e terceiro colocado da enquete pra fazer review aqui.
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