12 animes para gostar de Ficção Científica


 Uma vez assistidos, jamais esquecidos.



 Aaaah, quando 1 é pouco, e 2 não satisfaz,  12 é essencial para se viciar.

Hoje iremos mergulhar fundo, em toda complexidade dos animes do gênero ficção científica. Vou citar apenas 12 pra não ficar algo muito longo. Esses que irei citar, não são os melhores da face da terra, e nenhum é melhor que o outro, até porque eles não estão em ordem cronológica.

Para se entender melhor o que é ficção científica, basta olhar nas mídias atuais. Eles marcam presença em tudo o que vemos, seja em livros, filmes, seriados e até mesmo em animês. Sci-fi é o impacto da ciência, tanto verdadeira como falsa, sobre a sociedade ou sobre os indivíduos. Qualquer fantasia literária que inclua o fator ciência, é sci-fi. 

Esse tipo de gênero pode consistir numa cuidadosa e bem informada extrapolação sobre fatos, e princípios científicos, ou abranger áreas profundamente rebuscadas, que contrariam definitivamente esses fatos e princípios.

Sem mais delongas, confira as opções!
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 Neon Genesis Evangelion

 Clássico dos clássicos. Difícil achar alguma pessoa, que nunca tenha ouvido falar de Neon Genesis Evangelion, mais darei um breve resumo. A história se passa em clima de ação pós-apocalíptica ,que gira em torno de uma organização paramilitar chamada NERV, criada para combater seres monstruosos denominados Anjos, utilizando seres gigantes chamados Unidades Evangelion (ou EVAs). Estes seres são controlados por adolescentes, que por um mero acaso nasceram no ano do Segundo Impacto, sendo um deles o personagem principal, Shinji Ikari. Com outros adolescentes que foram treinados para pilotar os EVAs (por serem compatíveis com os mesmos) e com a ajuda dos membros da NERV, eles tentam derrotar os Anjos e evitar o Terceiro Impacto, que levaria a destruição da humanidade.

 A série enfoca diferentes temas que vão sendo abordados com o desenrolar da trama, começando com um clima mais leve e descontraído que vai se tornando cada vez mais sombrio e dramático conforme a trama avança. Os mistérios e acontecimentos da história a transformam em seus episódios finais, em uma aventura psicológica a respeito das relações entre os seres humanos.

 No período em que foi lançado (1984), Evangelion não foi exatamente o esperado, pelo simples fato de estar distanciado dos animês populares daquela época. Evangelion mostrava o reverso, era mais voltada ao estilo mecha, em em particular mostra uma larga influência de Yoshiyuki Tomino's Space Runaway Ideon; as cenas de The End of Evangelion que são claras homenagens para o último filme da série de Ideon. 

A série é composta por 26 episódios, produzidas pelo estúdio Gainax sob a direção de Hideaki Anno.

Ps: Para ler um post mais completo sobre, leia minha resenha clicando aqui.


Ghost in the Shell

 Ghost in the Shell se passa depois de 2029, marcado pelo surgimento de uma nova tecnologia que permite a fusão do cérebro à computação, à rede mundial.

 O ambiente de Ghost in the Shell é cyberpunk ou pós-cyberpunk, porém o autor foca mais nas ramificações éticas, filosóficas e sociais da fusão em massa da humanidade com a tecnologia, o desenvolvimento da inteligência artificial e a onipresença da rede de computadores como uma oportunidade para reavaliar assuntos como a identidade pessoal, a singularidade da consciência e o aparecimento do trans-humanismo.
O filme, séries e mangá derivados cobrem histórias policiais nas investigações da Comissão Nacional Japonesa de Segurança Pública, Seção 9, especializada no combate a crimes perpetrados com uso da tecnologia.
A protagonista é Motoko Kusanagi, apelidada de Major. Apesar de em tese não haver uma diferença hierárquica entre os membros da equipe, Kusanagi tem a a função de líder tática daSeção 9. O apelido vem da sua época nas forças armadas. Ela tem capacidades sobrehumanas devido a seu corpo cyborg ser especializado para atividades táticas. Apenas o cérebro e um segmento do cordão espinhal são orgânicos.

 Ps: Já dissequei os pontos mais importantes do filme Ghost in the shell - O fantasma do futuro, aqui no blog, quem quiser dar uma conferida clica aqui.



Serial Experiments Lain

Lain pode ser considerado um anime de vanguarda (ou avant-garde) influenciado por temas filosóficos como realidade, identidade,comunicação e deus. A série se foca em Lain Iwakura, uma adolescente japonesa moradora dos subúrbios, e sua introdução à Wired, uma rede de comunicação global similar à internet. Lain mora com sua família de classe-média, que consiste em sua inexpressiva irmã mais velha Mika, sua fria mãe, e seu pai obcecado por computadores. A primeira agitação em sua vida solitária acontece quando ela descobre que as garotas de sua escola receberam um e-mail de Chisa Yomoda, uma colega de escola que se suicidou. Quando Lain lê a mensagem em casa, Chisa a conta (em tempo real) que não está morta, mas que somente "abandonou a carne", e encontrou Deus na Wired. a partir de então Lain é compelida a um caminho que a leva, cada vez mais profundamente, à rede e aos seus próprios pensamentos.

Serial Experiments Lain é um anime complexo que demonstra abranger influências de Filosofia, história da computação, literatura cyberpunk e teorias da conspiração, e foi assunto de vários artigos acadêmicos. Tendo trazido ao público um tema considerado inovador em sua época, foi um dos animes que obteve maior repercussão, e ostenta, até hoje, a fama de ser um dos maiores sucessos do segmento junto com Akira e Neon Genesis Evangelion.

 É o típico anime feito pra você pensar. Não importa quantas vezes você possa rever, sempre tirara outras conclusões.

PS: Sem resenha no blog ainda.


Planetes

 A história se passa em 2075. Um grupo de astronautas para os funcionários da estação espacial Tecnora, a seção de detritos, conhecido como "semi" (como um grupo com cortes no orçamento e tem apenas com metade da equipe), cujo dever é coletar detritos espaciais que interfere com as atividades aeronáuticas da Terra. Na sequência do acidente sofrido pelos passageiros do navio Alnail-8, em 2068, o problema do lixo espacial ganhou grande importância e destaque, satélites artificiais descartáveis​​, tanques abandonados pelos ônibus, os resíduos decorrentes da construção de estações espaciais… Todos estes resíduos estão em órbita ao redor da Terra a velocidades de cerca de 8 km/s. O impacto destes objetos com uma nave espacial poderia causar um acidente grave, e para evitar uma nova tragédia se repete, foi considerado necessário para a corrida espacial sob controle a sua coleção.

 Dirigido por Goro Taniguchi e produzido pela Sunrise, e consiste de um total de 26 episódios. Ele estreou em 2003.

 Medicina, Engenharia, Arquitetura, Física e diversas outras ciências são abordadas na trama de forma prática e objetiva, Planete é um animê sem longas dissertações ou informações que poderiam sobrecarregar a atenção do expectador.

A sequência de abertura é uma verdadeira homenagem ao fascínio do homem pelo espaço ao longo das décadas, recriando em desenho veículos famosos, cientistas influentes e eventos que marcaram a astronáutica, como as decolagens da Challenger e Endeavour.

Planetes é ideal para os curiosos que buscam um roteiro mais “maduro” dentro das animações japonesas e um ritmo mais ''leve'' , ou que buscam se distanciar dos tradicionais robôs gigantes, batalhas espaciais ou tramas cyberpunks cinzentas. Vale a pena uma conferida. 

Ps: Sem resenha no blog ainda.


Ergo Proxy

A história começa numa cidade futurista chamada Romdo, construída para a proteção dos cidadãos após o apocalipse ambiental global. Nesta utopia, humanos e AutoReivs (andróides) coexistem pacificamente num ambiente de total controle. Os Autoreivs são separados em 'de companhia' ou 'Entourage' dependendo do seu papel.

Uma série de assassinatos cometidos por robôs e AutoReivs descontrolados infectados pelo vírus Cogito (que faz com que eles adquiram consciência de si) começa a ameaçar o delicado equilíbrio da ordem social de Romdo. Nos bastidores, o governo vem conduzindo experimentos secretos com uma misteriosa forma de vida humanoide chamada Proxy. Acredita-se que os Proxies (descritos como Semi-deuses e Imortais) sejam a chave para a sobrevivência da humanidade.

Os humanos na cidade crescem em úteros artificiais, no entanto isto parece ser mais uma forma de controle sobre a população do que uma necessidade absoluta. De tal maneira, quando uma nova pessoa é gerada, ela é feita para cumprir um propósito específico, assegurando o lugar desta pessoa na sociedade futuramente através de uma "raison d'être" ou "razão de ser".

 Produzido pela Manglobe, que estreou no Japão em 25 de Fevereiro de 2006 no canal WOWOW. Foi dirigido por Shukou Murase, com roteiro de Dai Satou et al.. Ergo Proxypossui uma combinação de 2D digital (animação tradicional), modelagem computadorizada em 3D e efeitos especiais digitais. A série possui elementos góticos, cyberpunk e steampunk, e concentra-se fortemente na psicologia e mentalidade de seus protagonistas.

Ergo Proxy tem um argumento bastante complexo, e possui varias reviravoltas e vai fazendo esclarecimentos gradualmente conforme avança, dando as ultimas explicações no final como era de se esperar. Os personagens são bem definidos e possuem backgrounds bem elaborados, o que sempre foi o diferencial nas melhores produções. Há alguns episódios que parecem mais deslocados, mas no final dos mesmos tudo faz sentido.

Obviamente, Ergo Proxy não fora feita para uma faixa de idade baixa, é recomendada para aqueles que apreciam uma historia mais elaborada e não tanto apenas o visual.

Ps: Sem resenha no blog ainda.



Cowboy Bebop

Situada no ano 2071, a história de um grupo de caçadores de recompensa, que viajam na espaçonave Bebop, é contada em 26 episódios, onde há ação, aventuras, crimes e tragédias. A série explora vários conceitos filosóficos, incluindo existencialismo, solidão e tédio. Com muitos cenários e profundos personagens combinado com a ótima fluidez da trama (profundamente baseada na cultura americana, principalmente nos movimentos do jazz da década de 1940; e com o nome dos personagens sempre tipicamente americanos, e nunca japoneses como é comum) e várias sequências de ação (de batalhas espaciais até o mano-a-mano), o anime tornou-se popular no Japão e posteriormente nos outros países, com um considerável número de espectadores

Premiado e aclamado pela crítica, e dirigido por Shinichiro Watanabe, escrito por Keiko Nobumoto e produzido pela Sunrise, lançado em 1998.

Quem me conhece, com certeza ao clicar nesse post já sabia que iria citar Cowboy Bebop. Não é pra menos, afinal este blog carrega no nome sua referência e homenagem.

Ps: Ainda não fiz uma postagem mais elaborada sobre Cowboy Bebop, mas já fiz um guia básico sobre (clica aqui), comentei sobre a trilha sonora (Clica aqui), e falei também sobre o filme (clica aqui).

 Gantz
Kei Kurono é um jovem individualista, inseguro e pervertido. Sempre odiou a tudo e a todos. Um dia encontra no metrô um antigo conhecido seu, que não vê desde quando era uma criança, Masaru Katou. De início tenta evitá-lo, mas vê um mendigo bêbado caindo nos trilhos. Katou e Kurono tentam salvá-lo, só que acabam morrendo atropelados. Eles se espantam ao ver que foram levados até uma sala, juntos com outras pessoas. No meio dela está uma esfera negra, Gantz. Ela toca uma música e passa uma missão: matar Alienígenas. Mostra o arsenal de armas e o uniforme de cada. A missão deles é sobreviver ao jogo e matar os aliens indicados dentro do tempo estipulado

A história se desenvolve de modo surpreendente, inesperado. O crescimento das personagens é algo marcante. Com a convivência da morte eles mudam seu modo de pensar. Quase todos têm traumas horríveis, porém com as lutas de Gantz eles aprendem a vencer as adversidades, ficando mais decididos e fortes. A trama vai mostrando os combates dos Caçadores contra a possível ameaça dos Alienígenas no mundo contemporâneo. A narrativa concentra-se nos acontecimentos antes e após as missões, mostrando como os Caçadores vivem seu cotidiano carregando esse fardo, mantendo seu segredo longe de qualquer um.

 O mangá  foi escrito por Hiroya Oku. Publicada na revista Weekly Young Jump, a arte do mangá foi realizada a partir de cenários em computação gráfica, mesclados a personagens desenhados manualmente. Recebeu uma adaptação para anime de 13 episódios pelo estúdio Gonzo, e uma sequência direta, intitulada Gantz Second Stage, também de 13 episódios, exibidos pela Fuji Television.

Ps: sem resenha no blog ainda.



Elfen Lied

A história se passa na cidade japonesa Kamakura, e começa com a fuga de Lucy, uma poderosa Diclonius Rainha (por ser naquele momento a única com o poder de reprodução através dos vectores), de uma ilha, um centro de pesquisas, fortemente protegido por gente armada, com uma instalação científica enorme. Na tentativa de impedi-la, um sniper acaba acertando seu capacete e a derruba no mar. Depois ela é encontrada por Kouta e sua prima Yuka na praia da cidade, sem roupas, sem memória alguma, com comportamento de uma criança pequena e a única coisa que conseguia falar era "Nyuu". Por ela só saber falar isso, eles acabam chamando-a de "Nyuu" mesmo. Depois ela acaba por ir morar com Kouta, numa antiga pensão fechada, que ele tinha alugado para morar enquanto estudava na universidade. Enquanto isso, o pessoal que trabalha no laboratório está desesperado atrás da Lucy, e enviam assassinos profissionais e outras Diclonius atrás dela.

O mangá foi criado pelo Mangaka Lynn Okamoto. Uma adaptação da série para a televisão de 13 episódios foi criada pela ARMS e divulgada na TV Tokyo entre julho e outubro de 2004. O anime teve início antes de o mangá estar completo; como resultado, a trama é diferente entre as duas versões, especialmente quanto ao fim da história. Em 2005, uma OVA especial foi lançada, cuja história se encaixa entre os episódios 10 e 11 do anime.

 Elfen Lied não gira em torno de mortes insignificantes. Entretanto vemos a história girar dentro de temas sociais importantíssimos da atualidade, nos convencendo sempre de que nada é sem sentido. O que eu quero dizer é que Elfen Lied me mostrou o porque de ser diferente das demais obras com o mesmo gênero, e posso afirmar com todas as letras que tudo é pensado. Eu já disse isso em outros post's mais quero relembra-los aqui: Eu simplesmente adoro séries inteligentes! ainda mais quando no final das contas me prova que tudo foi planejado, nada foi forçado, isso sem dúvidas é uma coisa que prezo muito quando conheço algum mangá. Odeio quando tal obra me trata como burra, forçando o ''terrorzinho'' e ainda mais quando nada faz sentido. Eu acredito que mangás desse tipo não necessita de algo cru, algo mal contado pra botar medo, ao contrário, eu acho que quanto mais informações forem mostradas mais interessante a série pode ficar.

Ps: Para ler um post mais completo sobre, clica aqui.


Real Drive

Cinqüenta anos se passaram desde que a humanidade desenvolveu a sociedade de rede. Previa-se que esta nova infra-estrutura iria perceber uma utopia , onde as pessoas ligadas entre si no nível de consciência. No entanto, novos problemas sociais, tais como vazamentos de dados pessoais e à proliferação de informações manipuladas começaram a surgir . No entanto , as pessoas ainda contou com a Rede para troca de informações , e se mostrou incapaz de optar por abandoná-la.

No devido tempo , um novo reino de rede com as medidas de segurança mais eficazes foi desenvolvido . Isto foi chamado Meta -Real rede , geralmente abreviado como " the Metal ".

The Metal acomodados dados da memória pessoal dentro virtuais stand-alone enclaves cibernéticos orgânicos protegidas chamados escudos de bolha e, eventualmente, invadiu o cotidiano das pessoas.

No entanto , as pessoas gradualmente aprendeu a liberar e explorar seus instintos dentro do ambiente seguro do metal. Os instintos desencadeados empurrado consciência de cada indivíduo a se afogar no mar de informações e para ser exposto às pressões do desejo. Enquanto isso , as normas e regulamentos continuou a ligar suas vidas reais. Assim , o atrito estranho entre os dois mundos começaram a se manifestar como aberrações além dos limites do imaginável. Especialistas que desafiaram o mar profundo do metal para investigar e decifrar tais aberrações foram chamados ciber mergulhadores .

Esta é uma história de um cyber mergulhador, Masamichi Haru , que investiga os incidentes que se encontram entre a realidade e o metal .

O anime foi criado por Production IG e Masamune Shirow (conhecida pela Ghost in the Shell franquias e Appleseed), sob a direção de Kazuhiro Furuhashi, produzido em colaboração com a emissora Nippon Television (NTV) 2008. A adaptação do mangá por Momotarou Miyano foi serializada na revista Z de abril de 2008 a janeiro de 2009, com dois volumes vendidos entre 22 de agosto de 2008 e 23 de fevereiro de 2009 por Kodansha.

Ps: Sem resenha no blog ainda.


Gunslinger Girl

Uma Itália sofre com propostas separatistas das províncias do norte do país, em especial Lombardia.

Uma Organização com o nome de Corporação para o Bem-Estar Social (ou Organização Salva-Vidas), supostamente nobre, na verdade é uma fachada para outros fins.

 Na verdade esta organização recebe jovens garotas a beira da morte e reconstroem seus corpos com fibra de carbono, fazem uma lavagem cerebral, e as treinam para serem assassinas profissionais. Embora o processo seja simples, as garotas acabam tendo sua expectativa de vida encurtada pelo processo que elas chamam de condicionamento. Sempre acompanhadas de um homem mais velho formando um par defratellos(Irmãos), elas carregam um estojos dos mais variados instrumentos com todas as armas que precisam para completar as missões.
Henrietta é a única sobrevivente de um serial killer, perdeu 6 membros da família e ainda foi violentada e estuprada, sendo quase assassinada. Salva, foi enviada a Organização Salva-Vidas, que fez o processo para a sua nova vida.
Jose é um membro dessa organização e ajudou no processo de reabilitação de Henrietta. Ele se tornou o seu fratello, e tenta ajudar a garota a ter uma vida feliz pelo pouco tempo que lhe resta como forma de compensar as tragédias sofridas pela mesma. Mas ainda assim ele não abre mão do duro treinamento que ela precisa ter.
Essa relação carinhosa entre Jose e Henrietta pode acabar prejudicando a sua formação como assassina, e a sua transformação em mais uma das assassinas é mostrada no anime.

O  mangá foi escrito e ilustrado por Yu Aida. Foi adaptada para um anime produzido pelo estúdio Madhouse em 2004.

Ps: Sem resenha no blog ainda.


Casshern Sins

Criado como um reinício da franquia Casshern, Casshern Sins narra a história de um mundo onde os robôs subjulgaram a humanidade. O líder dos robôs, Braiking Boss, governa todo o mundo com mãos de ferro. Um dia, uma misteriosa garota chamada Luna é chamada pelos humanos para trazer a salvação da humanidade. Temendo uma possível ameaça, Braiking Boss envia os três guerreiros cyborgs mais poderosos para matar Luna: Casshern, Dio e Leda. Casshern, o cyborg mais forte, consegue localizar e matar Luna, entretanto, isto provoca um cataclismo que, eventualmente, resultará no fim do mundo. Centenas de anos depois, a atmosfera da Terra está envenenada e a humanidade está à beira da extinção.

Os robôs, entretanto, temem a morte tanto quanto os humanos, pois o ambiente venenoso faz com que seus corpos mecânicos se corroam e deteriorem rapidamente, forçando-os a reparar suas partes danificadas constantemente. Nesta situação, Casshern, que havia desaparecido depois do assassinato de Luna, regressa sem memória. Assim, embarcando em uma jornada para descobrir a verdade sobre si mesmo, Casshern vai descobrir a sua verdadeira finalidade e destino.

 É um remake da clássica série de anime Neo-Human Casshern, produzida por Tatsunoko Productions e animada por Madhouse. Estreou no Japão em 2008.

A série descartou completamente a continuidade apresentada na série original de Neo-Human Casshern, onde Casshern era un superheroi cibernético que lutava contra as malíguinas forças robóticas de Braiking Boss em um mundo pós-apocalíptico. Na nova série, Casshern é apresentado como um cyborg, subordinado de Braiking Boss, tendo ordens para assassinar o salvador da humanidade, condenando, assim, a Terra a sua ruína.

Ps: Sem resenha no blog ainda.




























Akira

Totalmente impossível falar de ficção científica, sem mencionar Akira. Me desculpe, mais preciso comentá-lo.

A história desenrola-se em Neo-Tóquio, uma cidade de Tóquio reconstruida (sobre o que é hoje a Baía de Tóquio) depois de ter sido destruída na III Guerra Mundial. Segundo vem depois a constar, a III Guerra Mundial foi (supostamente) iniciada pelo crescimento incontrolável de poderes sobrenaturais de uma criança chamada Akira, que foi registrado num programa governamental secreto de pesquisa. No tempo real do enredo, 30 anos depois da III Guerra Mundial, uma gang de motoqueiros liderados por Kaneda é envolvido numa luta com a gang rival, quando o membro mais novo do gang de Kaneda, Tetsuo, colide numa auto-estrada com uma criança misteriosa que havia escapado do programa de investigação psíquica secreta do governo. Tetsuo é depois levado pelos responsáveis deste programa governamental juntamente com a criança, e é sujeito às mais diversas experiências. O incidente com a criança misteriosa bem como os testes realizados acordaram os poderes latentes de Tetsuo, com desastrosas consequências tanto a nível pessoal, bem como conflitos interpessoais com os seus amigos, e a nível mais amplo, uma vez que Neo-Tóquio é novamente ameaçada por outro incidente.

Akira, gira em torno da ideia básica de indivíduos com poderes sobre-humanos, em particular as capacidades psicocinéticas, mas grande parte da história não se concentra apenas nestas capacidades, mas sobretudo nas pessoas envolvidas, problemas sociais e políticos. O comentário social não é particularmente profundo ou filosófico, mas sobretudo um olhar crítico sobre a alienação da juventude, a ineficiência e corrupção do governo, e um sistema militarizado, desagradado com os compromissos da sociedade moderna.

No manga, Akira é um personagem que surge apenas no segundo volume, enquanto que no filme, Akira foi dissecado para pesquisa e os seus restos mortais permanecem armazenados em crioconservação por baixo do Estádio Olímpico de Tóquio. Esta mudança tem um efeito dramático sobre a história. No manga, Akira e Tetsuo aliam-se e depois Akira destrói Neo-Tóquio. O manga tem muitas diferenças em relação ao filme, mas o resultado é o mesmo em ambos.

Um clássico Cyberpunk, Akira ainda nos dias de hoje consegue ser uma obra relevante e cult, estupenda crítica á sociedade.

Ps: Fiz um post sobre os 25 anos de existência de Akira, para ler clica aqui.
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Sei que faltou bastante animes nessa postagem, por isso eu peço a ajuda de vocês para poder fazer (futuramente) uma parte 2. Deixe suas sugestões nos comentários, diga também quais destes que eu citei vocês já viram, ou qual vocês se interessaram em conhecer.

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5 comentários:

  1. Séries de ficção científica são uma verdadeira experiência a parte, pois elas flertam com o novo e desconhecido.
    E como todos sabemos, todos tememos aquilo que não conhecemos.
    Tais propostas tem a capacidade de atiçar nossa imaginação, e em dados momentos até abrem caminhos para evoluções tecnológicas, afinal quantos produtos que usamos hoje não foram inspirados em histórias de ficção.

    Mas Ficção científica é tão aclamada por minha parte, por ir de encontro com conceitos filosóficos, psicológicos, teológicos dentre tantos outros, afinal ela consegue confrontar o que nós consideramos ser humano e todos os âmbitos que essa afirmação consegue alcançar.

    Tais propostas que as vezes nem são tão inovadoras, mas da forma que são trabalhadas podem sim trazer grandes histórias. Animes de Ficção são verdadeiros Berços para novas propostas e experiências.
    Ressaltando a forma que elas brincam com nossos sentimentos, filosofias e Morais.
    Dependendo da história digo que seria até próximo a um Epokhé, algo do âmbito da fenomenologia que visa sua suspensão do interesse naturais na existência, mas em palavras mais objetivas, seria como fazer você perder a fé em tudo que acredita e entender que a única coisa que lhe espera na vida, é a morte e todo resto é passageiro e sem sentido. Mas não sou psicológico nem filósofo para parar e pensar sobre isso.

    No fim, excelente lista, tomara que ela cresça com as histórias que ainda estão para surgir.

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    1. Cara, com certeza essa lista vai crescer, se os animês seguissem o ritmo dos seriados e filmes, daqui á alguns messes vai dar pra fazer um post com o dobro do que postei aqui, haha

      Acho até bom que os grandes estúdios de animação, comecem a investir muito mais nessa área, afinal ela tem muito para oferecer. São infinitas possibilidades, teorias diversas sobre vários assuntos, que acharia genial se fossem bem introduzidos num anime, e maiores aproveitados.

      Enfim, se pintar uma segunda parte conto com sua presença aqui hein. Obrigada pelo coments e pela ótima visão sobre ficção científica.

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    2. Com certeza se houvesse mais investimentos dos estúdios de animação sobre isso, teríamos uma lista bem maior. Sua afirmação é real sobre as infinitas possibilidades que podem ser levantadas.

      Gosto das animações pois elas na minha visão elas podem ousar em muitos caminhos, só peço que mantenham o mínimo de coerência. he he

      Mas não nos prendamos a somente Animações, temos as Webséries que podem nos surpreender tanto, Halo (claro foi baseado na franquia do game da Microsoft mas a história é sensacional), H+ que traz um conceito surpreendente e que não canso de recomendar para as pessoas próximas e L5 que tem um mistério apaixonante. Claro são live actions, e com isso trazem suas limitações, mas é justamente nesse ponto que as animações deveriam entrar, a quebra das limitações.

      Mas acho que divaguei demais. E não se preocupe, presença minha é o que não deixarei faltar =D

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    3. É exatamente isso! talvez o problema atual deste gênero no momento seria este, e concordo com o que disse a respeito das limitações, ta mais do que na hora de quebrar essas limitações, e começar a se expandir melhor, criando dessa forma mais portas de entrada, ou seja, trazendo assim novos fãs para a franquia.

      Ainda não assisti essas webséries que você citou, vou dar uma procurada! ^~^
      Obrigada mais uma vez! o/

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    4. Com certeza são as limitações que impedem que séries live action sejam verdadeiramente Épicas, fugindo só um pouco do escopo mas a caráter exemplificativo, imagine se tivéssemos a Saga Game of Thrones feita em animação.

      Seria monumental aquele universo, juntamente como imaginamos ao folhearmos as páginas, ou até maior. Pois tal mídia possui recursos para dar forma a nossa imaginação.

      Séries como Bakemonogatari, Tenge Toppa Guren Lagan, Evangelion, são impossíveis serem transportados para Película Live Action (Pacific Rim pode provar que Mechas são possíveis em Live action, mas estou me referindo ao universo ficcional específico da história e não do Gênero). Animações conseguem quebrar com essa barreira.

      Mas devo salientar que tenha sentido falta de algumas histórias nessa lista como Stein;Gates e Psycho Pass. heheh
      E pessoalmente falando espero uma Análise de sua parte dessas histórias, não que ambas já não possuam muita coisa que já foi dita na internet e em seus fandons, mas só quero ver seu ponto de vista.

      E se quiser depois conversar sobre as Webséries, só chamar.

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