Um panorama curto de todos os animes que acompanhei na temporada passada. Se você está procurando por recomendações, esse post é pra você!
Primeiramente, é bom estabelecermos algumas explicações sobre esse texto. E são essas:
- Não está por ordem de favoritismo
- Não li o mangá de nenhum deles
- Os últimos quatro animes são da temporada de Primavera
- As informações e as sinopses foram retiradas do site Gyabbo
- Estou fazendo um modelo de post diferente do habitual apenas para mitar
- O quinto item é zoera
Como o tempo está cada vez mais escasso na vida de todo mundo hoje em dia, afim de facilitar os dois lados da moeda - leitor e blogueira - resolvi fazer algo bem rápido, só pra não deixar essa temporada que passou em branco de novo. A cada novo catálogo de animes que se inicia, eu prometo pra mim mesma que vou fazer um review completo de cada um aqui, mas sempre quando chega no final, eu acabo que não fazendo. Seja por motivos de tempo, ou por pura preguiça, a empolgação vai sumindo com o passar das semanas. E quando me dou conta, já estou mega atrasada, e estou com outros planos de postagens na cabeça.
Enfim. Eu espero que esse post simples possa lhe agradar. Apesar de estar bem amador, ele foi feito com amor (eca, que brega isso). Ah, e antes que eu me esqueça, já estou fazendo minha listinha do que quero ver nessa nova temporada. Vou publicar um compilado semelhante à este contando o que achei do primeiro episódio dos que escolhi. Pode demorar um bocadinho, mas sai, beleza? Depois disso, tudo seguirá normalmente no blog.
Então, Let's Go Baby!
Shimoneta to Iu Gainen ga Sonzai Shinai Taikutsu na Sekai
Gênero: Comédia, Escolar, Ecchi
Episódios: 12
Estúdio: J.C. Staff (Yumekui Merry, To Aru Majutsu no Index, Toradora!)
Obra Original: Light Novel
Diretor: Youhei Suzuki (Hentai Ouji to Warawanai Neko)
A história se passa 16 anos depois da Lei de Ordem Pública e Moral para Desenvolvimento Infantil Saudável banir o uso de linguagem vulgar no país. Tanukichi Okuma inscreve-se no melhor colégio de moral pública do país e logo é convidado para a Organização Anti-Social por sua fundadora, Ayame Kajou. Como um membro intimado por Ayame a entrar, Tanukichi acaba presenciando atos obscenos de terrorismo contra a talentosa presidente do conselho estudantil, Anna (por quem Tanukichi tem uma queda).
Eu não estava dando nada por esse anime, mas de tanto ver a galera no twitter e facebook falar bem, resolvi ver o primeiro episódio. Parece ser uma daquelas historinhas pra ficar excitado comendo bolinho de chuva na casa da vovó, MAS NÃO CARA, tem um algo à mais. Além de ser muito divertido, existem questões para serem refletidas ali. Claro que a diversão vem em primeiro plano, no entanto, não deixa de ser um anime para discutir sobre. Sexo ainda é um enigma pra muita gente, principalmente para os japoneses, e discutir sobre é extremamente necessário. Shimoneta sabe abordar o assunto para o público alvo de forma descontraída. Fica aqui minha recomendação, caso não tenha visto.
Aoharu x Kikanjuu
Gêneros: Ação, Comédia
Número de episódios: 12
Fonte original: Mangá
Estúdio: Brains Base
Diretor: Hideaki Nakano (Primeira vez como diretor principal de uma série)
Hotaru Tachibana é uma menina disfarçada como um menino. Através de circunstâncias estranhas ela é atraída para o mundo dos jogos de sobrevivência por um “host”, Masamune Matsuoka. Os dois formam uma equipe com o artista de ero-mangas, Tohru Yukimura, com o objetivo de serem os melhores do Japão.
No texto de primeiras impressões, eu disse que não sabia se ia continuar vendo ou não. Pois bem. Eu vi tudinho. Sabe por quê? Porque sou idiota. Desde o começo eu já senti que eu não iria me dar bem com essa série, mas resolvi continuar porque acredito em milagres. Fiquei na expectativa dos personagens interagirem melhor, e da história avançar. Porém, eu achei muito fraquinho. Não me convenceu. Não me empolgou, não emocionou, e muito menos demonstrou carisma. Os últimos episódios até que se salvam pelo clímax estar um pouco mais elevado, só que poderia ter se iniciado mais cedo. Muita água com açúcar nos quase 8 ou 10 episódios. É muita paciência pro meu caminhãozinho. Se você puder, fuja porque é fria na certa.
Ranpo Kitan: Game of Laplace
Gêneros: Horror
Número de episódios:11
Fonte original: Anime Original
Estúdio: Lerche
Diretor: Seiji Kishi (Angel Beats!; Assassination Classroom; Seto no Hanayome)
A história se passa em uma certa escola onde vários casos de homicídio aconteceram. Kobayashi, um menino que vai para essa escola, encontra o detetivo gênio Akechi, que vem para a escola investigar. Kobayashi fica interessado em Akechi e, apesar das preocupações de seu amigo Hashiba, ele se voluntaria para ser assistente de Akechi.
Confesso que esse era o meu maior hype da temporada. O primeiro episódio foi sensacional. Apesar da animação não condizer com a proposta, achei muito intrigador e misterioso. Me senti inteligente assistindo-a com situações muito simples. O jeito como os casos são contados é a maior sacada do anime, pois ele criava em volta dele toda uma expectativa que ao final era comprida de um jeito diferente. Talvez seja isso o que mais gostei. O desfecho dela, deixou meus olhos umedecidos. Não sei se foi porque eu estava sensível no dia, mas lembro que a cena final me tocou profundamente. Vale à pena dar uma chance, pelo menos para o primeiro episódio.
Prison School
Gêneros : Comédia, Ecchi, Romance, Escolar
Número de episódios: 11
Fonte original: Mangá
Estúdio: J.C.Staff
Diretor: Tsutomu Mizushima (Another; xxxHolic; Shirobako)
Nos arredores de Tóquio existe a Academia Particular Hachimitsu, onde apenas jovens mulheres de elite cheias de potencial e boa educação são aceitas. Mas com o novo ano escolar começando, uma tradição se vai: Pela primeira vez na longa história da escola, meninos estão sendo autorizados a se inscrever, ainda que apenas cinco deles sejam aprovados. Kiyoshi Fujino, um dos poucos sortudos, está entusiasmado com esta descoberta, seu coração pulando de alegria com o pensamento de estar cercado por todas aquelas meninas, dia após dia, mas ele não sabe o chocante destino que o espera.
Abre alas para o anime que mais me fez rir nessa temporada!!!! No começo, vi muita gente comentando que ia abandonar a série por ela estar muito diferente e abaixo do mangá original, e isso, de fato pode até ser verdade, mas ela me divertiu horrores durante cada episódio. Eu fui vendo ela com um baita preconceito por causa das peitudas, e da história bem tonta, mas eu consegui gostar dos personagens, e do humor. A abertura foi uma das melhores da temporada, bem como a animação. Pra quem procura um anime louco, esse é pra você.
Charlotte
Gêneros: Drama, Escolar, Super Poderes
Número de episódios: 13
Fonte original: Anime original
Estúdio: P.A. Works
Diretor: Yoshiyuki Asai (Primeira vez como diretor principal de uma série)
Habilidades especiais surgem entre um pequeno percentual de meninos e meninas na puberdade. Yuu Otosaka usa seu poder sem que outras pessoas saibam a fim de ter uma vida escolar normal. No entanto, surge na sua frente a garota Nao Tomori e, devido a esse encontro, o destino das pessoas com poderes especiais será exposto!
Anime de poderzinho? Sim! Como regra, sempre tem que ter um e outro pra deixar nossa imaginação contente, como foi o caso de Charlotte. Tá, tudo bem que existem alguns poderes clichês, mas no geral a premissa dessa série até que era boa. O que estraga realmente é a falta de foco. Charlotte é uma série que não estabelece um compromisso com o público, o que acaba criando uma relação meio forçada. A animação é bonita, assim como a trilha sonora. Nada muito surpreendente mas também nada muito ruim. No final, considero Charlotte bem mediano. Assista por sua conta e risco.
Anime de poderzinho? Sim! Como regra, sempre tem que ter um e outro pra deixar nossa imaginação contente, como foi o caso de Charlotte. Tá, tudo bem que existem alguns poderes clichês, mas no geral a premissa dessa série até que era boa. O que estraga realmente é a falta de foco. Charlotte é uma série que não estabelece um compromisso com o público, o que acaba criando uma relação meio forçada. A animação é bonita, assim como a trilha sonora. Nada muito surpreendente mas também nada muito ruim. No final, considero Charlotte bem mediano. Assista por sua conta e risco.
gangsta
Gêneros: Ação, Drama
Número de episódios: 12
Fonte original: Mangá
Estúdio: Manglobe
Diretor: Shukou Murase (Ergo Proxy; Witch Hunter Robin; Gyakusatsu Kikan)
Na cidade de Ergastulum, uma vila sombria cheia de com homens feitos e pequenos ladrões, prostitutas e policiais, há algumas obras muito sujas mesmo para seus habitantes costumeiros. É aí que entra Nic e Worick, cuidando dos trabalhos que ninguém mais quer pegar. Até o dia em que um policial pede ajuda para derrubar uma nova gangue que está crescendo no território de uma família mafiosa. Parece um negócio como outro qualquer, mas eles estão prestes a descobrir que este trabalho é muito mais do que esperavam.
Me desculpa, mas eu ainda não sei o que pensar de Gangsta. Ainda estou tentando digerir essa série, portanto, vou ficar devendo essa.
Me desculpa, mas eu ainda não sei o que pensar de Gangsta. Ainda estou tentando digerir essa série, portanto, vou ficar devendo essa.
Arslan Senki
Gêneros: Ação, Aventura, Drama, Fantaia, Histórico, Sobrenatural
Número de episódios: 25
Fonte original: Mangá
Estúdio: LIDEN FILMS
Diretor: Noriyuki Abe
A cidade imperial de Ecbatana é o centro que liga o leste ao oeste, o lugar para onde vão as pessoas e materiais de todas as regiões, a detentora de uma magnífica e rica cultura, a capital do poderoso Reino de Pars. Arslan é o jovem príncipe que está destinado a governar este país, a liderar o seu povo, e parte com sua honorável cavalaria para a frente da batalha, formando uma nuvem de poeira no horizonte. Enquanto isso, Lusitania, o país pobre e de ideais religiosos diferentes localizado no noroeste, também parte para a guerra a fim de conquistar novas terras e tomar para si a fartura de Pars. Pela primeira vez nas linhas de frente, Arslan está inseguro e teme, mas seu mundo desaba de fato quando seu invencível pai, o rei Andragolas III, e suas tropas acabam sendo subjugadas pela estratégia inimiga. Arslan e o nobre cavaleiro Darun partem então para a batalha, rumo ao cruel destino. E entre a tormenta de uma nova realidade, Arslan dá seu primeiro passo como príncipe, sempre acompanhado de seus leais companheiros.
Cara, esse anime é foda! Ver a trajetória do Arslan foi muito interessante, além dos personagens secundários acrescentarem um algo à mais na história, a narrativa foi curiosa, sempre trouxe um clímax que um um bom anime do porte merece. Não vejo motivos para reclamar. Não é o meu estilo preferido, mas me senti empolgada com a série. Pra quem procura um plot profundo dentro desse tema poderá encontrar em Arslan Senki uma boa surpresa, assim como uma boa diversão.
Shokugeki no Souma
Gêneros: Comédia, Ecchi, Escolar, Shounen
Número de episódios: 24
Fonte original: Mangá
Estúdio: J.C. Staff
Diretor: Yoshitomo Yonetani
Adaptação do mangá Shokugeki no Souma, a história gira em torno de Souma, um rapaz que trabalha com seu pai no restaurante da família. Seu pai é um chefe de cozinha e os dois vivem em batalhas culinárias um contra o outro. Até que seu pai o matricula em uma escola gastronômica de elite muito difícil de entrar e cuja taxa de graduação é de apenas 10%.
Confesso que assisti esse anime só porque estava viciada em MasterChef - o programa de culinária da Bandeirantes. No começo me assustei com o exagerar das reações das pessoas ao saborearem um prato, era algo que me incomodava. Pra mim era desnecessário aqueles gemidos e etc, estragava completamente a seriedade da coisa. Apesar que, Shokugeki no Souma não é pra ser levado tão a sério. Os personagens até que são atrativos, mas se cada um fosse um pouco mais ousado, talvez teríamos mais lenha nessa fogueira. A trilha sonora é bem característico do Shounen, e a primeira abertura de alguma forma me lembrou a de Naruto. Enfim. Se não tivesse em Shokugeki no Souma essa pegada Ecchi, talvez eu tivesse gostado mais. De qualquer forma, foi divertido. A única dica que eu deixo pra você é: não assista com fome.
Ore Monogatari!!
Gêneros: Comédia, Romance, Shoujo
Número de episódios: 24
Fonte original: Mangá
Estúdio: Madhouse Studios
Diretor: Morio Asaka
Takeo Gouda é um cara enorme com coração igualmente gigante. Mas nenhuma garota quer saber dele (quem elas querem é seu melhor amigo, o bonitão Sunakawa). Acostumado a ser deixado de lado, Takeo simplesmente aceita seu destino. Até que, um dia, quando ele salva uma garota chamada Yamato de um desses tarados num trem, sua vida (amorosa!) toma um rumo inacreditável!*
Durante algumas semanas, Ore Monogatari!! foi minha série preferida do momento. Sempre fiquei na expectativa para o que iria acontecer no episódio seguinte. Diferente de muitos Shoujos, esse anime já trata de unir o casal logo nos primeiros episódios. E isso é algo muito bacana. Esse inverter de ''enrolação''. O que vemos depois, são só dramas para desafiar o amor dos dois, mas não daquela forma ''mexicana'' que conhecemos das novelas. Perdoe-me pelo trocadilho, mas é um anime muito doce. Não é um romance melado, mas é adocicado na medida certa. Sensibilidade talvez seja a palavra que defina essa série.
Kyoukai no Rinne
Gêneros: Comédia, Romance, Escolar, Shounen, Sobrenatural
Número de episódios: 25
Fonte original: Mangá
Estúdio: Brains Base
Diretor: Seiki Sugawara
Quando criança Sakura Mamiya desapareceu misteriosamente na floresta atrás da casa de sua avó. Ela volta sã e salva, mas desde então ela passa enxergar espíritos. Agora adolescente, Sakura só quer que os espíritos a deixem em paz! Na escola, o lugar ao lado do de Sakura está vazio desde o início do ano letivo. Até que, certo dia, o dono desse lugar finalmente aparece na escola, mas Rinne Rokudo é bem mais do que aparenta ser..
Olha, vou falar pra você uma coisa, Kyoukai no Rinne começou bem, mas depois da metade começou a me cansar. Não tinha mais saco pra aturar monstrinhos. A risca episódica funciona em alguns momentos, só que em outros, só atrapalhava. Ficou então esse vai-e-vem de diversão. Como se eu estivesse numa montanha-russa. E foi de tanto estar nessa montanha-russa, que me causou uma sensação enjoativa. A animação é bacanuda, e as músicas de abertura MUITO irritantes, mas nada estraga a qualidade técnica como um todo. Se eu tivesse 15 anos ou menos, poderia ter me divertido mais.
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