Que comece a maratona dos curtas!
A festa da criatividade se dá inicio com Atsuko Fukushima - que pra quem está boiando, já ajudou na produção de filmes como Akira e Ashita no Joe 2. Sua criatividade está bem explicita nesse curta de apenas 05 minutos, seja estabelecendo alguma linha de raciocínio convincente em alguns espectadores como apenas reproduzindo um embaralhamento mental. É bem certo que, a segunda opção é a mais provável que se intensifique na cabeça de quem acompanha, porém, não é totalmente impossível traçar algum significado de tudo isso. O que não é bem o meu caso.
Merecendo o título, Genius Party abre as cortinas para vários diretores louvando o inimaginável. Com uma animação experimental, Atsuko Fukushima mostra um ser estranho correndo (que se assemelha a principio com um índio ou coisa parecida, porém depois quando se amplia o ângulo da câmera, fica mais parecida com um pássaro por causa da cabeça e das mãos), dito isso, dá até pra arriscar a dizer que é um homem tentando voar. Uma criatura estranha que quer tirar os pés do chão por alguns instantes. Porém, através da cor do céu, se percebe que ele passou tempo demais tentando, então, ele pará e observa o que está acontecendo ao seu redor. É nesse momento que ele percebe uma espécie de crânio redondo com um coração em cima que fica constantemente elétrico no chão ali perto, e ele então engole-o. A partir daí, ele consegue criar assas, e some rapidamente no céu. O crânio redondo que ficava com o pequeno coração eletrizado, acaba que se multiplicando mais tarde. O que acontece depois, você mesmo tem que ver.
A trilha sonora sabe embalar bem a sequência das cenas, com uma balada rápida e bem simplória no fim das contas. Genius Party está muito longe de ter uma explicação concreta, no entanto, isso não transforma o curta numa coisa chata de ser assistida, pois a música não deixa ninguém dormir, bem como a explosão de cores e luzes em alguns momentos. O curta é um constante movimento de ideias aparentemente sem nexo, que ao final entregará a charada juntamente com o letreiro da peça, revelando assim, que tudo está ligado na criatividade.
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